sábado, 5 de setembro de 2009

As borboletas me perseguem As borboletas me inspiram A como queria ser borboleta, voar pelos campos, ver o mundo nas asas que me levasse a você. Dizem que o amor é sofrer, talvez tenham razão Nunca amei sem dor, nunca amei no mais ou menos, nunca amei sem sofrer. Amar é um gesto de entrega Amar é um gesto de submissão Amar é um verbo que não entra mais em meu vocabulário Queria ser borboleta !!! Antes feia e desajeitada, assim me senti quando me dei o direito de amar Então passamos pela fase do casulo Quando a dor do amor nos faz retirar Nos faz querer sumir, quando a grande realidade é q não fui amada Essa fase do casulo é muito interessante Por que nos leva a nós mesmo Nos leva a perceber que antes de amar alguém ao ponto de nos entregar em tudo Temos que amar a nós mesmos E é nessa percepção que podemos dizer, tenho que me amar mais Ahhhhhhhhhh !!! Como queria ser borboleta Ficar lá quietinha sem a vida cotidiana Sem os problemas, no meu casulo Mas tem um momento que vc explode Vc precisa sair do casulo Vc precisa superar, vc precisa entender que a unica força está em vc mesmo Sim e essa força só lhe é dada se vc perceber que antes de tudo existe uma força maior que te guia, que te dá coragem, que te diz vc nasceu pra ser feliz não jogue a vida fora Então vc começa a sair do casulo, vc se faz bela Mas a dor não some, ela te fortifica E vc entende que pode sim se amar mais, que pode sim viver só Porque a solidão é o silencio Que é precioso para a alma O silencio que nos faz restaurar Que nos ensina, ninguém aprende no tumulto As verdadeiras lições estão no silencio E é no silencio das minhas asas de borboleta Que mesmo manchadas pela dor, eu sigo bela Eu sigo pelo vento, buscando a mim mesma como borboleta

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