sexta-feira, 31 de julho de 2009

A Lua é só num universo inteiro de escuridão ela ilumina refletindo a Luz do Sol, mas em si ela é só, existem momentos que devemos fazer nossa caminhada sozinha
A solidão não representa tristeza ou melancolia, demostra que temos q nos fechar e ter um papo com nós mesmos, limpar a casa.
O silencio da solidão nos faz enchergar todas as rebarbas que deixamos, no silencio de nossas almas nos refazemos para poder seguir em frente.
As pessoas no geral tem medo da solidão, afinal se sentir só por vezes traz lágrimas indesejáveis, mas nessas lágrimas está o elixir muitas vezes do nosso crescimento interno.
Estou caminhando nesse momento e digo que ele não me faz mais triste ou amarga, ele me faz crescer.
Não pretendo ficar assim para sempre, ou talvez até fique não sei.
O que sei é q agora preciso disso, preciso silenciar meus sentimentos e rever meus conceitos, pode até ser que fazendo isso para e pense, peraí tá tudo como quero, ou talvez simplismente remodele a casa do meu interior, sinceramente não sei,
E não saber não significa fraqueza ou falta de conhecimento próprio, não saber é o primeiro passo para se descobrir e recomeçar.
O recomeço nem imagino como será mas sei q acontecerá, pq sei q meu espirito e de luta e não de desanimo.
Pois é nesse momento escolho a solidão, o silêncio................ mas por ecolha minha.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Neste último fim de semana no 24/7 escutei muito se dizer sobre a classificação dos sadomasoquistas, afinal somos considerados doentes pela medicina, estamos na classe dos parafilicos, nossos contratos não valem, nossas crenças e prazeres menos ainda, afinal perante a lei somos incapazes.
Isso ficou martelando em minha mente, como pode considerar incapazes pessoas que apenas gostam do diferente, sentem prazer no fora do dito normal pela sociedade, quer dizer então que eu gostar de levar uma chicotada na cama é anormal, amar ser possuída amarrada é uma doença, a pergunta q martela tanto é, E aí ???? eu gosto, não faço mau a ninguém, ter esse gosto nunca me impediu de cumprir com meus deveres de cidadã ou de profissional.
Mas aí me vem um neguinho que provavelmente não sabe nem o q significa SSC e diz q sou doente, peraí, se fossemos doentes não procurariamos o São, Seguro e Consensual, ou to errada??? será q to com parafuso a menos???
Acho q não, nunca rasguei nota nem de um real na rua, mas mesmo assim a sociedade aponta o dedo e diz, tu é incapaz, tu tem gosto esquisito......
Pois eu digo, incapazes são esses q apontam o dedo, pq são incapazes de compreender o q nem tentam entender, se dizem donos da verdade mas não sabe nem a que verdade servem, afinal quem disse que somos diferentes, o Estado?? A Igreja??? Papai e Mamãe???
A sociedade demora a evoluir simplismente pq se segura tão forte a rocha do dito normal, mas tão forte que se esquece q uma hora a rocha cria musgo demais e por fim obriga-os a se soltar.
Existe loucura sim, mas a maior loucura é fechar os olhos e se proibir de ver as mudanças, se proibir de ter novas opniões, se fechar ao ponto de apontar pessoas de gostos diferentes de incapazes, sem nem ao menos analisar essas pessoas, é simples julgar o dificil é entender, ainda mais quando apenas se quer apontar e não conhecer.

segunda-feira, 27 de julho de 2009



Suspira em mim um vento, vento que bagunça meus cabelos numa noite de Lua Cheia
A luz da Lua que atinge meu corpo e cega meu desejo
O prisma de minha alma solta lampejos serenos de cores infinitas que refletem meus sentimentos
Ah como seria mais fácil se a cada ponta de meus raios multicor as respostas estivessem lá
Sei que a vida é impulsionada pelas perguntas, mas hj busco respostas
Queria entender o q é isso q borbulha em mim,
Porque por vezes meus prismas coloridos se fazem negros e frios
A angustia da escuridão me cerca
Procuro a luz, mesmo que uma luz fria e falsa
Preciso da luz para irradiar minhas cores
Como é dificil espalhar meus raios se existe a ausencia da luz
Sinta como meus raios podem atingir teu desejo
Como em cada nota da minha claridade te faço febril ao meu toque
Mesmo sendo escuridão minha sombra segue teus passos
Deixe que te encante com o frescor da madrugada
E te embale nos braços das estrelas
O orvalho estará a cobrir tua face como gotas do meu desejo que arde em ti
Tão sublime escuridão que se deitará ao teu lado
E te fará refém dos gemidos da noite
Dos sussuros dos amantes
Das cigarras que cantam para conquistar seus pares perfeitos
E nesse embalar de estrelas
Da escuridão vou a Lua a te adimirar sereno em teu sono.
Em busca de um único sorriso teu.

sábado, 25 de julho de 2009

Aceitarás o amor como eu o encaro ?... ...Azul bem leve, um nimbo, suavemente Guarda-te a imagem, como um anteparo Contra estes móveis de banal presente. Tudo o que há de melhor e de mais raro Vive em teu corpo nu de adolescente, A perna assim jogada e o braço, o claro Olhar preso no meu, perdidamente. Não exijas mais nada. Não desejo Também mais nada, só te olhar, enquanto A realidade é simples, e isto apenas. Que grandeza... a evasão total do pejo Que nasce das imperfeições. O encanto Que nasce das adorações serenas.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Se minhas Asas fossem minhas

Alimento em mim a vontade de ser
Alimento em mim o fogo que queima a alma
Alimento em mim o perfume da rosa
Alimento em mim o desejo do prazer
O prazer que me consome
Ah como eu queria abrandar esse fogo que me queima
Apagar esse instinto que me sufoca
Como seria mais fácil fingir não saber o que sou
Fechar os olhos aos sinais do meu corpo
Fingir que nunca senti o vento em minha pele
Não havendo nem ao menos brisa
Eta coração em desalinho
Essa sensação laciante que insiste em me incomodar
Essa máscara que me tortura
Como é dificil poder assumir ser borboleta
Se lagarta deseja o mundo q eu seja
Ah se minhas asas fossem minhas
Voaria de encontro ao Sol
Mesmo me queimando como a Fenix
Buscaria o calor que queimaria por vez
O desejo q arde em mim ...

domingo, 12 de julho de 2009

Tempo

Existem momentos que o tempo me deprime, o tempo q fico longe de vc, existem momentos q ele me sufoca, qdo o ponteiro passa e sei q tenho q te deixar, existem momentos em q o tempo insiste em me torturar q são os minutos q antecedem o meu chegar, mas de todos os momentos, o tempo não pode me retirar a felicidade de estar com o Sr. meu amor.

sábado, 11 de julho de 2009

Conto

Pérolla encontrava-se confusa, sentia o frio das algemas que a prendiam ao chão em seus pulsos e tornozelos, se lembrava de ter sido vestida, encapuzada e transportada até aquele lugar onde nem imaginava onde estava , não havia mais o silencio habitual, um murmurar a sua volta, risos altos, música, mas ela ali ao chão sentia o movimento fora de seu casulo negro onde estava totalmente imóvel.
Absorta em seus pensamentos sentiu suas correntes serem afrouxadas em um instante a escuridão dissipou- se, ao abrir os olhos um salão enfeitado com muitas pessoas, a meia luz todos a olhavam, se sentiu sozinha mas no meio de tantos rostos desconhecidos viu finalmente os olhos de seu Dono a encará-la, sabia o que queria, sabia como seu desejo de agradar-lhe gritava em seus poros e no primeiro acorde da música como se mais nada acontecesse a sua volta, apenas ela e aquele homem a quem pertencia estavam ali.
Arrumou o lenço que cobria seu rosto, suas vestes de um vermelho vivo, seda com detalhes em dourado cobriam parcialmente seu corpo, seu traje preferido de dança, buscou o lenço lateral, abaixou-se suavemente com uma perna a frente, com o embalo da música seu corpo como que por um momento transformou-se na melodia suave, ergueu-se sinuosamente como uma fumaça a subir aos céus, seu quadris acompanhou o movimento, seus braços como brisa ao vento circulavam pelo seu corpo, de maneira sutil apenas para alimentar os olhos daquele que era a razão do seu sangue esquentar.
Seu corpo bailava sensual, a seda de seu traje caia-lhe sobre a pele, como que a acariciar-lhe, suas coxas se cruzavam mostrando seus tornozelos enfeitados pelas correntes que restringiam por vezes seus movimentos mais ousados, como uma folha ao vento a música embalava seus rodopios, por vezes suas mãos em singelo embalar erguiam levemente sua saia vermelha transparente expondo suas pernas torneadas e morenas, enchendo os olhos de seu Dono, num movimento repentino se joga ao chão rastejando a rolar pra a esquerda de um instante ergue seu braço direito e como um furacão se ergue num giro e estende sua perna esquerda como que uma borboleta a sair do casulo, suas vestes voam a sua volta como um pássaro com asas.
Num sobressalto ao toque mais profundo da música seu corpo estanca em direção a seu Dono, de olhos fechados imagina ser a mais linda das mulheres um sorriso brota aos lábios e seus olhos se abrem vagarosamente, como a espreitar sua futura visão, seu Dono o encara, sabe que aquele ato pode simplesmente lhe causar muitas dores, mas precisa ver seus olhos a brilharem e esse brilho como a tirar suas forças, faz com que caia ao chão e num momento seguinte que engatinhe calculando cada movimento de circundar com suas curvas até chegar aos seus pés e num gesto de entrega total lhe beije as mãos.
Um som de correntes se ouve a tão almejada proximidade lhe é tirada, suas correntes são puxadas, arrastando-lhe ao ponto inicial, seu cárcere, suas lágrimas escorrem pela face e num ímpeto seus joelhos se curvam e assim suas mãos se ergem num giro simples e leve e caem ao solo ficando assim pérolla entregue de joelhos e mãos ao chão entregando baixo de todas as sedas sua alma Àquele que naquela mesma noite a possuiria de maneira forte e intensa, aquele que naquela noite a manteria algemada e imóvel em suas correntes de maneira a imobilizar-lhe todos os movimentos, que naquela tarde ela fez serem tão sutis a singelos ao gosto de seu Dono.
A noite seu grito foi abafado por uma mordaça ela sentiu quando o ar foi cortado pela chibata, suas lágrimas então rolaram pela dor inusitada que sentira, os olhos Dele brilhavam numa luz vivida, o corpo nu de pérolla se fazia luz na escuridão do quarto, sendo talhado ao gosto de seu algoz, entre suas pernas escorria seu gozo em servir.
Estava possuída inteiramente por ele, nada mais lhe importava a dor de ser totalmente preenchida de maneira bruta e ao mesmo tempo doce, a voz suave a guiava pela estrada do desejo e assim ela foi feliz ao explodir em si o seu mais intenso gozo, vendo seu Dono a lhe dar seu alimento mais precioso o gozo Dele mesmo.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Perdida de mim mesma


Olho o tempo que insiste em não passar
Procuro a sombra do meu eu, que corre entre as arvores
Procuro desesperadamente, atrás das sombras, embaixo das pedras
Mas aonde estarei eu
Uma escuridão se abate no caminho
Escuto sussuros de minha alma, que grita em algum lugar da escuridão
A cada segundo que se passa, me procuro mais e mais
O conflito que clama em mim
O prazer que faz tremer minhas carnes
A responsabilidade que faz minha mente girar
A incerteza de me encontrar
Ó dor infame que paralisa meus sentidos
Como pude me perder? Como poderei me achar
Ouço passos , corro, corro com o vento a me procurar.....

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Conto


Era 13:00 hrs estava na rua, um toque no celular, Alô?, uma voz firme, que na primeira palavra faz meu corpo gelar, que simplismente diz: "Me aguarde sexta-feira as 19:00 hs no local de sempre, bjs amada".Minha mente nesse momento busca sua ultima imagem, pareço sentir seu último toque em minha pele, sua mão ao puxar firmemente meus cabelos, seus olhos a me analisar, sua voz a falar as mais lindas palavras: "Minha, somente minha".Acordo do meu devaneio preciso chegar em casa, chego ponho as chaves na mesinha de sempre, tudo escuro, o calor da memória me faz ficar sedenta por um longo banho, abro o fecho do vestido que desliza suavemente pelo meu corpo, me olho no espelho de salto calcinha de renda bordada preta com pérolas na lateral, fio dental e sutiã meia taça preto de renda bordada, tiro cada peça devagar e por ultimo o sapato, encho a banheira e mergulho como que em um sonho, acaricio minha pele com o sabonete devagar curtindo cada pedacinho, olho pela janela e vejo a lua a me espiar, acordo de sobressalto, um barulho estranho dentro de casa, levanto rapidamente visto meu roupão, onde está o telefone? O medo me paralisa, o que poderia ser......

Saio do banheiro me encaminho para o quarto, sinto algo a me puxar pelos cabelos, meu grito é abafado, como uma força que me suga sou arrastada para a sala, me debato tento fugir, mas quem me domina é mais forte, tento olhar seu rosto mas não consigo, sinto suas mãos a me agarrar, meus pulsos a serem amarrados, tento gritar mas algo me impede, caída ao chão, imóvel, indefesa ergo meus olhos e vejo ele, meu Dono a me analisar, calmamente me observando.

Meus pensamentos se confundem, pq?? ele me amarra em X no meio da sala totalmente quieto, não entendo, ele simplismente continua calado, uma angustia me invade, o q está acontecendo, totalmente aberta, entregue a ele sinto algo a me queimar, como gotas de fogo que caem em minha pele macia e delicada, sinto pelo meu corpo o arrepio da cera que cai em minhas coxas, meus seios, goticulas de fogo em forma de cera caindo sobre meu corpo e em pouco tempo já estavam dentro do meu íntimo.Minhas lágrimas não se contém, sem o menor aviso ouço um som bem conhecinho, o som que embala o ar no primeiro golpe do chicote, um, dois, três .... vinte chicotadas minha pele antes macia agora mostra as marcas do chicote de três pontas, marcas grossas feitas como pinceladas numa obra de arte que foi meu corpo em suas mãos.Meu corpo cai em terra, sinto meu tapete no chão, tento me levantar mas meu Dono não permite com uma simples ordem manda que eu fique de quatro apoiada no sofá, olho para ele como que a implorar, ele nada diz apenas acaricia o chicote com as mãos, o seu olhar firme demostra sua impaciência e me ponho rapidamente conforme ordenou.Sinto suas mãos a acariciar as marcas recentes, a descer pelo meu corpo segurar meus mamilos firmemente ao ponto do meu gemer de dor, ele percebe minha excitação e me possui sem aviso, sinto ele em mim, sem avisos o chicote novamente volta a seu trabalho enquanto me possui me chicoteia as costas na mesma intensidade que me penetra.Não consigo segurar os gritos e gemidos já tão abafados, estou totalmente entregue a ele, exaustos os dois caem agarrados, numa ansia de beija-lo sou afastada e posta devidamente no meu lugar aos seus pés.

Ele se banha, eu apenas o admiro, se arruma vem até mim me segura pelo queixo eu o olho com ternura, me diz calmamente não se esqueça de sexta-feira, acaricia meus lábios com os dedos e se vai.

Minhas lágrimas rolam por sentir já sua falta, por apenas ser uma escrava entregue ao Dono de corpo e alma, sempre a espera de sua volta.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Obediência




A submissão envolve obediência e acredito q não possa haver submissão sem a mesma, obedecer é sempre algo que trás sofrimento porque envolve abrir mão, envolve um despojar-se do meu querer, do meu EU e colocar esse poder de ser o meu EU, de deliberar sobre mim, nas mãos de outro, entregar desde os simples ato da escolha da cor da roupa que vou vestir hoje, até o poder deliberativo de até onde meu prazer pode ir. Sim obedecer é um sofrimento mas a meu ver um sofrimento prazeroso.
É meu desejo obedecer, eu gosto muito inclusive, mas a obediência é um prazer paradoxo, envolve dor emocional que advém da escolha. A escolha causa dor e essa dor causa prazer. Suportar essa dor de modo a chegar ao prazer é limiar da busca e esse contraponto só pode existir através da total ENTREGA.

Folhetim


Se acaso me quiseres
Sou dessas mulheres
Que só dizem sim
Por uma coisa à toa
Uma noitada boa
Um cinema, um botequim
E, se tiveres renda
Aceito uma prenda
Qualquer coisa assim
Como uma pedra falsa
Um sonho de valsa
Ou um corte de cetim
E eu te farei as vontades
Direi meias verdades
Sempre à meia luz
E te farei, vaidoso, supor
Que é o maior e que me possuis
Mas na manhã seguinte
Não conta até vinte
Te afasta de mim
Pois já não vales nada
És página virada
Descartada do meu folhetim