sexta-feira, 3 de julho de 2009

Conto


Era 13:00 hrs estava na rua, um toque no celular, Alô?, uma voz firme, que na primeira palavra faz meu corpo gelar, que simplismente diz: "Me aguarde sexta-feira as 19:00 hs no local de sempre, bjs amada".Minha mente nesse momento busca sua ultima imagem, pareço sentir seu último toque em minha pele, sua mão ao puxar firmemente meus cabelos, seus olhos a me analisar, sua voz a falar as mais lindas palavras: "Minha, somente minha".Acordo do meu devaneio preciso chegar em casa, chego ponho as chaves na mesinha de sempre, tudo escuro, o calor da memória me faz ficar sedenta por um longo banho, abro o fecho do vestido que desliza suavemente pelo meu corpo, me olho no espelho de salto calcinha de renda bordada preta com pérolas na lateral, fio dental e sutiã meia taça preto de renda bordada, tiro cada peça devagar e por ultimo o sapato, encho a banheira e mergulho como que em um sonho, acaricio minha pele com o sabonete devagar curtindo cada pedacinho, olho pela janela e vejo a lua a me espiar, acordo de sobressalto, um barulho estranho dentro de casa, levanto rapidamente visto meu roupão, onde está o telefone? O medo me paralisa, o que poderia ser......

Saio do banheiro me encaminho para o quarto, sinto algo a me puxar pelos cabelos, meu grito é abafado, como uma força que me suga sou arrastada para a sala, me debato tento fugir, mas quem me domina é mais forte, tento olhar seu rosto mas não consigo, sinto suas mãos a me agarrar, meus pulsos a serem amarrados, tento gritar mas algo me impede, caída ao chão, imóvel, indefesa ergo meus olhos e vejo ele, meu Dono a me analisar, calmamente me observando.

Meus pensamentos se confundem, pq?? ele me amarra em X no meio da sala totalmente quieto, não entendo, ele simplismente continua calado, uma angustia me invade, o q está acontecendo, totalmente aberta, entregue a ele sinto algo a me queimar, como gotas de fogo que caem em minha pele macia e delicada, sinto pelo meu corpo o arrepio da cera que cai em minhas coxas, meus seios, goticulas de fogo em forma de cera caindo sobre meu corpo e em pouco tempo já estavam dentro do meu íntimo.Minhas lágrimas não se contém, sem o menor aviso ouço um som bem conhecinho, o som que embala o ar no primeiro golpe do chicote, um, dois, três .... vinte chicotadas minha pele antes macia agora mostra as marcas do chicote de três pontas, marcas grossas feitas como pinceladas numa obra de arte que foi meu corpo em suas mãos.Meu corpo cai em terra, sinto meu tapete no chão, tento me levantar mas meu Dono não permite com uma simples ordem manda que eu fique de quatro apoiada no sofá, olho para ele como que a implorar, ele nada diz apenas acaricia o chicote com as mãos, o seu olhar firme demostra sua impaciência e me ponho rapidamente conforme ordenou.Sinto suas mãos a acariciar as marcas recentes, a descer pelo meu corpo segurar meus mamilos firmemente ao ponto do meu gemer de dor, ele percebe minha excitação e me possui sem aviso, sinto ele em mim, sem avisos o chicote novamente volta a seu trabalho enquanto me possui me chicoteia as costas na mesma intensidade que me penetra.Não consigo segurar os gritos e gemidos já tão abafados, estou totalmente entregue a ele, exaustos os dois caem agarrados, numa ansia de beija-lo sou afastada e posta devidamente no meu lugar aos seus pés.

Ele se banha, eu apenas o admiro, se arruma vem até mim me segura pelo queixo eu o olho com ternura, me diz calmamente não se esqueça de sexta-feira, acaricia meus lábios com os dedos e se vai.

Minhas lágrimas rolam por sentir já sua falta, por apenas ser uma escrava entregue ao Dono de corpo e alma, sempre a espera de sua volta.

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